
Mas o gato morreu…
Não gosto quando morrem gatos
O mundo fica escuro como breu.
Tu tinhas um gato.
E o teu gato morreu…
Desenha-me o que sentiste
E eu explico-te porque aconteceu.
Ele tinha um gato
Depois o gato morreu…
Não percebo esta história
Quiçá quem devia morrer… era eu.
Porque eu tinha envenenado…
O rato que o felino comeu
Peço desculpa aos leitores
Só houve um desfecho… ele morreu.
PS - Um tanto ou quanto mórbido...
...ou não seria profano.
4 comentários:
Ai ai ui! Dói-me a garganta,
de tanto gritar o meu nome,
a dor é tanta, a dor é tanta,
Coitada da garganta do home(m)
Grito o meu nome às vezes
para não me esquecer dele
é como quando cago fezes,
me esqueço de usar "papele".
E as dores de barriga
não são coisa passageira...
Passam?? Talvez passem, amiga,
mas só depois da caganeira...
Mas em relação ao gato,
coitadinho do malandro,
quis dar cabo do rato
ser lambão...e o camandro..
E por isso é que é bem feito
Ter morrido por ser um Tom
Que tenha feito bom proveito
Merda...já me esquice do meu "nóm(e)"
É uma pena o autor não se identificar…
[Dava-lhe uma certa verosimilhança…]
Mas como as melhores coisas da vida são grátis…
Não te cobraremos a entrada.
Obrigada. Eu adorei.
E agradecemos a tua sinceridade a nível intestinal.
Se não fosse essa tua tara por gatos (e pelos vistos ratos também) eu até arriscava dizer que era um poema muito duvidoso :D
Coitado do rato! E do gato também, que nas mãos da Joana ninguém sobrevive ! :p
Tenho de reconhecer que ainda há de facto muitos talentos escondidos (ou até mesmo anónimos) que ainda percebem alguma coisa de rimas e métricas e essas coisas tão desvalorizadas nos tempos que correm. Os meus sinceros parabéns ao autor de tal feito!
Obrigada, Cata! :D
Acredito que o anónimo, que tem medo de largar a anonimidade, teve sérias dificuldades a escrever este texto...
...E que a fase anal (para quem não souber: existe a Wikipedia) para ele foi algo extremamente traumático.
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