
Não serei a única a reparar como por um golpe quase de magia uma pessoa passa de ser considerada um autêntico pãozinho sem sal a um apetecível croissant. Esta repentina mudança pode ocorrer por inúmeras razões, por exemplo, o facto de a pessoa em questão sofrer, por milagre diga-se, uma mudança física radical que a deixa a transpirar sex appeal, um caso bastante improvável mas pode acontecer lá está. Outro exemplo mais relacionado com a personalidade, sim porque o físico não é tudo (right!), seria a pessoa passar de ser um geek a um autêntico fenómeno social.
Nenhum destes exemplos vem particularmente ao caso, pois o que realmente quero expor é o seguinte fenómeno:
Suponhamos a existência de um grupo de amigos, entre os quais fazem parte o Miguel e o Pedro. Por contingências da vida que não vêm para aqui chamadas, o Miguel apaixona-se loucamente por Laura, uma rapariga aleatória que para a história não interessam particularmente nem o seu físico nem a sua personalidade, apenas interessa saber que Pedro nunca teve a necessidade fisiológica de libertar umas feromonazinhas para cativar Laura, basicamente o Pedro sempre se esteve a marimbar para Laura, sempre a achou um pãozinho sem sal (lá está). O cerne da questão concentra-se no fenómeno único que é o facto de Pedro repentinamente ver em Laura um apetecível croissant a partir do momento em que esta e Miguel começam a ter uma relação. Ora, poderíamos pensar que isto seria mera coincidência metafísica, o facto de Pedro se interessar por Laura precisamente quando se encontra numa relação com Miguel, amigo de Pedro, mas convenhamos que é demasiada coincidência. Também poderíamos pensar que é um caso isolado, mas não é!!! Tal ocorre vezes sem conta e destrói amizades e parte corações (ohh!)
Agora eu pergunto-me, porque raio tal acontece? Porque é que o namorado da nossa amiga nos parece de repente um sex symbol? Seremos cruéis? Maus e vadios?
Enfim, a resposta ainda não paira na minha razão, mas posso concluir que, na minha modesta opinião, se trata de um fenómeno meramente comportamental. Por um lado parece óbvio que se Miguel namora com Laura, Pedro estará mais vezes perto de Laura podendo conhece-la melhor e eventualmente sentir uma atracção por ela. Por outro lado, e supondo que Pedro conhece bem Laura e mesmo assim nunca a achou um fenómeno de seu interesse, pode concluir-se que ao estar a atenção de Miguel concentrada em Laura, Pedro começa a vê-la com outros olhos, já que ‘se o meu amigo gosta dela é porque alguma coisa de jeito deve existir na rapariga’.
São estas as razões? Não faço a mínima ideia, mas acredito que em determinados casos possam ser viáveis.
Nenhum destes exemplos vem particularmente ao caso, pois o que realmente quero expor é o seguinte fenómeno:
Suponhamos a existência de um grupo de amigos, entre os quais fazem parte o Miguel e o Pedro. Por contingências da vida que não vêm para aqui chamadas, o Miguel apaixona-se loucamente por Laura, uma rapariga aleatória que para a história não interessam particularmente nem o seu físico nem a sua personalidade, apenas interessa saber que Pedro nunca teve a necessidade fisiológica de libertar umas feromonazinhas para cativar Laura, basicamente o Pedro sempre se esteve a marimbar para Laura, sempre a achou um pãozinho sem sal (lá está). O cerne da questão concentra-se no fenómeno único que é o facto de Pedro repentinamente ver em Laura um apetecível croissant a partir do momento em que esta e Miguel começam a ter uma relação. Ora, poderíamos pensar que isto seria mera coincidência metafísica, o facto de Pedro se interessar por Laura precisamente quando se encontra numa relação com Miguel, amigo de Pedro, mas convenhamos que é demasiada coincidência. Também poderíamos pensar que é um caso isolado, mas não é!!! Tal ocorre vezes sem conta e destrói amizades e parte corações (ohh!)
Agora eu pergunto-me, porque raio tal acontece? Porque é que o namorado da nossa amiga nos parece de repente um sex symbol? Seremos cruéis? Maus e vadios?
Enfim, a resposta ainda não paira na minha razão, mas posso concluir que, na minha modesta opinião, se trata de um fenómeno meramente comportamental. Por um lado parece óbvio que se Miguel namora com Laura, Pedro estará mais vezes perto de Laura podendo conhece-la melhor e eventualmente sentir uma atracção por ela. Por outro lado, e supondo que Pedro conhece bem Laura e mesmo assim nunca a achou um fenómeno de seu interesse, pode concluir-se que ao estar a atenção de Miguel concentrada em Laura, Pedro começa a vê-la com outros olhos, já que ‘se o meu amigo gosta dela é porque alguma coisa de jeito deve existir na rapariga’.
São estas as razões? Não faço a mínima ideia, mas acredito que em determinados casos possam ser viáveis.
2 comentários:
Olá! Cá estou eu a comentar (devo ser a primeira pessoa e tal...).
Tenho uma dúvida, mais bem a curiosidade, depois de ler isto: "Também poderíamos pensar que é um caso isolado, mas não é!!! Tal ocorre vezes sem conta e destrói amizades e parte corações (ohh!)"
Será que alguma vez vis-te como um croissant ao gajo pelo que eu estava apaixonada?! :D
Sendo o mais sincera possível...
Ora bem, essa personagem a quem te referes... o teu "apaixonado"... nunca poderia ser croissant, mas não sou a única a admitir que ele subiu do escalão de pãozinho sem sal para pelo menos baguette. (lol)
Por incrível que pareça... todas começamos a olhar para ele e a pensar... o que é a Xinha vê naquele pãozinho sem sal...?? E dessa pergunta surge uma certa curiosidade e interesse... logo ele subiu na escala.
PS – Sim, não sou mesmo a única a admitir.
PS2 − Não, não és a primeira… nem a segunda a comentar. =P
Enviar um comentário