A história é a seguinte:
Miguel podia ser um rapaz qualquer, mas neste caso vamos pô-lo… como um jovem adulto de 17 aos 21 anos, giro, atlético, bem-educado, inteligente, com um bom sentido de humor, algum dinheiro… resumindo, um bom partido…
a great catch… and a virgin.
Miguel podia ter a rapariga que quisesse… e por vezes tem.
Portanto em varias alturas o Miguel tem a Laura, a namorada que quer.
Se são os dois virgens ou só ele, é irrelevante.
Mas… Chega então a hora de passar de beijinhos para algo mais.
Laura quer ter relações sexuais com Miguel…
(sim, estava na duvida entre escrever “fazer o amor”, “fazer sexo” ou “formar o amor”… e por relações sexuais refiro-me ao padrão: posição missionário)
…e Miguel está ansioso para que isso aconteça.
O Miguel tem vontade, acha a Laura perfeita, não tem problemas de impotência ou motores… nada.
Mas não avança, nem vai avançar.
O Miguel vai preferir acabar com Laura a passar da ombreira da porta do quarto e ter relações sexuais com ela.
Miguel tem a pressão dos amigos, a pressão da namorada e até a própria pressão para o fazer… torna-se de tal maneira complexo que chega a criar uma enorme fobia à ideia, a arranjar esquemas para evitar o inevitável, a dizer que “não” no ultimo momento e até a pensar fazer com uma estranha antes de fazer com Laura ou a beber antes de o fazer para não pensar na altura.
Tornando-se então numa obsessão.
Eis umas possíveis causas deste problema:
− Miguel tem medo de que Laura se torne demasiado importante para ele ou que ele se torne demasiado importante para ela.
− Miguel sabe o quanto gosta/adora/ama Laura, mas também tem medo que não seja o suficiente.
− Miguel não gosta de Laura tanto quanto lhe diz ou tanto quanto achava.
E temos a mais velha e inexplicável de todas:
− Miguel não está preparado.
Nesta teoria, como em todas as outras que aqui apresentámos até agora, Miguel e Laura são comutáveis.
Devido à pressão masculina sobre este tipo de assuntos, é possível encontrar esta teoria mais em Lauras do que em Migueis.
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